BLANCA MARIA SILVA GARCIA DE FÍGOLI (BLANQUITA)
Brancas nuvens vão passando
Longe, no azul do céu ...
A poetisa as vai pintando
Na tela azul do seu véu,
Conforme elas vão passando,
Até sumirem, no céu.
Mais poesias quer assim,
A mirar a imensidão,
Refletidas “en las aguas”
Idas do rio Jaguarão
Até a Lagoa Mirim.
Sozinha está a Blanquita
Imaginando poesias,
Lindas como as Três Marias,
Vistas na tela infinita,
Além das filosofias ...
Galante está um passarinho
A cantar sua canção
Reunindo “penas” de ninho
Com fiapitos de emoção.
Inquieto está o passarinho,
Ali no salso chorão.
Depois, voa o passarinho
E chora o salso chorão.
Feliz, faz uma careta
Igual que uma guria,
Garanto que ela vai ver
Onde está a sua caneta ...
Lá vai ela escrever,
Inspirada, outra poesia.
Acróstico em homenagem
à querida amiga Blanquita, ao completar seus 90 anos de idade,
em
l5.l2.2004, sempre fazendo poesias. Luciano Machado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário