sexta-feira, 28 de junho de 2013

BLANCA MARIA SILVA GARCIA DE FÍGOLI (BLANQUITA)


Brancas nuvens vão passando
Longe, no azul do céu ...
A poetisa as vai pintando
Na tela azul do seu véu,
Conforme elas vão passando,
Até sumirem,  no céu.

Mais poesias quer assim,
A mirar a imensidão,
Refletidas “en las aguas”
Idas do rio Jaguarão
Até a Lagoa Mirim.

Sozinha está a Blanquita
Imaginando poesias,
Lindas como as Três Marias,
Vistas na tela infinita,
Além das filosofias ...

Galante está um passarinho
A cantar sua canção
Reunindo “penas” de ninho
Com fiapitos de emoção.
Inquieto está o passarinho,
Ali no salso chorão.

Depois, voa o passarinho
E chora o salso chorão.

Feliz, faz uma careta
Igual que uma guria,
Garanto que ela vai ver
Onde está a sua caneta ...
Lá vai ela escrever,
Inspirada, outra poesia.

Acróstico em homenagem à querida amiga Blanquita, ao completar seus 90 anos de idade,
em l5.l2.2004, sempre fazendo poesias.   Luciano Machado.


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