CONVERSAS DA MADRUGADA
Muitas vezes eu e o meu
amigo professor e ambientalista Juca Sampaio varamos as madrugadas
tomando mate e conversando ali na sua casa da Rua Silva Jardim.
A professora Carmem,
sua esposa, nos acompanhava até certo ponto; mas depois nos deixava
conversando sozinhos e ia dormir.
Nessas conversas
viajávamos pela Grécia Antiga, pela História da Humanidade, pela
Ciência, pela Física Quântica, pela Matemática, pela Astronomia …
juntamente com seus grandes personagens, desde os filósofos
pré-socráticos e pré-platônicos, passando pelos grandes cronistas
da antiguidade, físicos e matemáticos, até os cientistas e
pesquisadores da nossa era, como Einstein, … e Carl Seagan.
Nessas conversas, mui
instrutivas, com livros de consulta ao alcance de nossas mãos, só
não falávamos sobre política e religião, mas o demais, de tudo
era tratado, inclusive de ufologia.
Nessa época eu era
funcionário do BB e trabalhava na equipe da tarde, que fazia a
escrituração do movimento diário, enquanto o professor Juca também
só lecionava na parte da tarde. De modo que nos reuníamos quase
diariamente, na sua casa ou na minha, a partir das sete horas da
noite, vá conversa, cigarro e mate, até altas horas da madrugada.
Uma noite de verão ,
aí pelas 23 horas, estávamos sentados no amplo pátio da minha
casa, ali na Rua Thomaz Albornoz, quando algo curioso nos chamou a
atenção. Um ponto luminoso se deslocava no céu, desde a
constelação das 3 Marias. Acompanhamo-lo em seu percurso durante
uns 5 minutos, até que chegou a uma estrela e desapareceu. Satélite
artificial não podia ser. Avião àquela hora também não.
Estrela cadente também não. Meteoro também não. Só restava uma
hipótese … Uma nave interestelar.
A partir daí, se havia
para nós alguma dúvida sobre discos voadores ou naves
extraterrestres, ela deixou de existir.
Luciano Machado.
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