domingo, 28 de julho de 2013

CONVERSAS DA MADRUGADA

Muitas vezes eu e o meu amigo professor e ambientalista Juca Sampaio varamos as madrugadas tomando mate e conversando ali na sua casa da Rua Silva Jardim.

A professora Carmem, sua esposa, nos acompanhava até certo ponto; mas depois nos deixava conversando sozinhos e ia dormir.

Nessas conversas viajávamos pela Grécia Antiga, pela História da Humanidade, pela Ciência, pela Física Quântica, pela Matemática, pela Astronomia … juntamente com seus grandes personagens, desde os filósofos pré-socráticos e pré-platônicos, passando pelos grandes cronistas da antiguidade, físicos e matemáticos, até os cientistas e pesquisadores da nossa era, como Einstein, … e Carl Seagan.

Nessas conversas, mui instrutivas, com livros de consulta ao alcance de nossas mãos, só não falávamos sobre política e religião, mas o demais, de tudo era tratado, inclusive de ufologia.

Nessa época eu era funcionário do BB e trabalhava na equipe da tarde, que fazia a escrituração do movimento diário, enquanto o professor Juca também só lecionava na parte da tarde. De modo que nos reuníamos quase diariamente, na sua casa ou na minha, a partir das sete horas da noite, vá conversa, cigarro e mate, até altas horas da madrugada.

Uma noite de verão , aí pelas 23 horas, estávamos sentados no amplo pátio da minha casa, ali na Rua Thomaz Albornoz, quando algo curioso nos chamou a atenção. Um ponto luminoso se deslocava no céu, desde a constelação das 3 Marias. Acompanhamo-lo em seu percurso durante uns 5 minutos, até que chegou a uma estrela e desapareceu. Satélite artificial não podia ser. Avião àquela hora também não. Estrela cadente também não. Meteoro também não. Só restava uma hipótese … Uma nave interestelar.

A partir daí, se havia para nós alguma dúvida sobre discos voadores ou naves extraterrestres, ela deixou de existir.

Luciano Machado.







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